O Porto de Luanda doou ao Pavilhão de Formação de Artes e Ofícios da Camuxiba, situado no município da Samba, 307 livros de diversas áreas do saber. A iniciativa, que se enquadra no âmbito da sua responsabilidade social, é uma resposta ao pedido de livros para reforçar a biblioteca da instituição.

A directora de Sustentabilidade e Compliance, Aurora dos Santos, explicou que esta doação vai promover o acesso ao conhecimento e à cultura, ampliando a educação e transformando vidas, especialmente em comunidades carentes.

“Nas comunidades, a compra de livro é um luxo inacessível. O Porto de Luanda não tinha como não atender ao pedido de ‘socorro’ do Pavilhão da Camuxiba para apetrechar a sua biblioteca”, sublinhou Aurora dos Santos. Para ela, quem lê um livro nunca mais é a mesma pessoa.

Já para a directora do Pavilhão de Formação de Artes e Ofícios da Camuxiba, Margarida Lourenço, não há palavras para agradecer e reconhecer o gesto do Porto de Luanda. A cada dia deslocam-se ao pavilhão mais de 50 pessoas para pesquisar sobre diversos assuntos. Devido à falta de livros, as pessoas geralmente regressam às suas casas.

“Com esta doação, estaremos capacitados para dar respostas à procura dos estudantes e formandos do centro. [Peço] que o Porto de Luanda continue a olhar por nós”, afirmou Margarida Lourenço.

O chefe de Serviços do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) da província de Luanda, Miguel da Silva, reconheceu que, com esta doação, o centro atrairá mais pessoas, conseguirá ajudar mais jovens na sua formação profissional com vista a torná-los autosuficientes. “Aguardamos a parceria do Porto para estágios profissionais”, destacou.

O Pavilhão de Formação Profissional de Artes e Ofícios da Camuxiba existe há dez anos e já formou mais de 6.670 pessoas. O centro lecciona cursos ligados à arte e costura, pastelaria, culinária, informática, decoração, empreendedorismo, entre outros.

Os alunos, depois de formados, são encaminhados para estágios junto dos parceiros do INEFOP, sendo que outros criam o seu próprio negócio, abrindo assim espaço para empregar outros jovens.