Empresa Portuária de Luanda apresentou recentemente o projecto de construção de uma subestação eléctrica como medida de mitigar a emissão de CO2 e a poluição da atmosfera em resultado do seu funcionamento e dos navios que nele atracam.

Responsáveis da empresa que lidam com este tema concordam que a implementação deste projecto vai permitir, nomeadamente, diminuir os níveis de CO2 lançados na atmosfera, resultante do consumo de energia produzida com a queima de combustíveis por geradores, uma vez que o Porto e os navios nos cais deixarão de consumir esta energia.

Eles garantem que, quando a nova subestação começar a funcionar, 100% da energia eléctrica que o Porto e os navios nos cais consumirem será limpa. Segundo Aissa Pimenta, “os navios serão abastecidos pela central eléctrica, mantendo as suas máquinas desligadas”.

A Chefe de Sector de Defesa e Fiscalização do Meio Ambiente observou ainda que a reputação e a sustentabilidade de uma empresa não dependem apenas do sucesso comercial, tendo acrescentado que recursos e procedimentos que agridem a natureza podem deitar por água abaixo biliões de dólares investidos em operações.

“Os consumidores em todo o mundo, sem excepção, estão cada vez mais conscientes das causas ambientais e o Porto de Luanda, que aspira ter uma influência na região, não pode simplesmente ignorar este facto”, concluiu a responsável.

Entretanto, enquanto a Administração Portuária se prepara para o arranque da construção da subestação, a Sonils, concessionária da Base de Apoio à Actividade Petrolífera não só consome como produz energia renovável numa zona de painéis solares.